Há alguns anos atrás,
ouvíamos com muita frequência os depoimentos dos formadores do nosso Estado,
sobre as principais dificuldades para aplicar as formações do “Processo
Formativo da RCCBRASIL, para os neocarismáticos dos Grupos de Oração. Além das questões
ligadas aos aspectos físicos e estruturais para a organização da sequência de
estudos, haviam também, o bloqueio e a resistência dos irmãos em relação à
formação.
Considerada muitas vezes,
como uma atividade que engessava os processos espontâneos da ação do Espírito
Santos na vida dos carismáticos, a formação foi negligenciada e submetida ao
esquecimento por muitos coordenadores de Grupo de Oração. Paralelo a esse
fenômeno, uma ação conjunta da liderança estadual já buscava iniciativas mais
contundentes e eficazes para mudar esse quadro nas regiões do nosso Estado.
Muitas convocações foram
feitas aos servos do Ministério de Formação, assim como realizações de tantos e
tantos encontros de formação para capacitar e habilitar os servos do
ministério. Vencida esta etapa, os desafios eram de conscientizar os irmãos
sobre a “importância da formação” em suas trajetórias e missões carismáticas.
Aos poucos, fomos visualizando como em uma dinâmica de rede de conexões, uma manifestação
extraordinária do Espírito Santo, agindo de forma divina nas principais
estratégias formativas que foram empreendidas pelo Conselho Estadual e suas
respectivas equipes diocesanas.
Os relatos mais recorrentes
que ouvimos atualmente em relação a formação, são focados nos bons resultados e
conquistas obtidas pelos irmãos, através da adesão sincera, obediente e a
disposição ordenada na aplicabilidade do Processo Formativo em suas realidades.
Essa abertura aos processos formativos, levam os irmãos a conquistas que são
visíveis: vida no Espírito Santo, busca diária pela conversão e santificação,
sintonia e vivência da identidade do movimento. Essas posturas, indicam na
cultura organizacional de cada Grupo de Oração, a presença eficaz da formação
em seu programa de funcionamento.
“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos” (At.2,42) esse foi o
legado deixado pelos primeiros cristãos para nós. A perseverança, a busca pelo
conhecimento catequético, doutrinal da Igreja. Os irmãos que perseveram na
caminhada formativa da RCC, nutrem perspectivas de crescimento e amadurecimento
espirituais. Sem essa “nutrição” adequada, os irmãos não podem crescer e se desenvolver de forma saudável espiritualmente. É como a
nutrição de um bebê no ventre de sua mãe, que está submetido a um estado
anabólico, que afeta diretamente os tecidos maternos, a partir, da atuação dos
hormônios que irão garantir a formação e o crescimento da criança até o
nascimento.
A orientação nutricional
recebida e a aplicabilidade eficaz da dieta pela mãe, asseguram a prevenção de
possíveis deficiências e/ou ausências de vitaminas importantes para a formação
fetal. Os cuidados maternais da igreja, assegura a todo cristão batizado, uma
nutrição cristocêntrica de excelência para a conquista da vida plena!
“A formação doutrinal dos fieis leigos mostra-se hoje
cada vez mais urgente, não só pelo natural dinamismo de aprofundar a sua fé,
mas também pela exigência de ‘racionalizar a esperança’ que está dentro deles,
perante o mundo e os seus problemas graves e complexos. Tornam-se, desse modo,
absolutamente necessárias uma sistemática ação de catequese... como resposta às
eternas interrogações que atormentam o homem e a sociedade de hoje.”
(Christifideles Laici, 60)
"O apostolado não pode
atingir eficácia plena, senão por meio da formação múltipla e integral" CV
II. Decreto Apostolicam Actuositatem, 28.
Ministério de Formação
RCC BAHIA