Durante a tarde desse primeiro dia de Encontro
os pregadores se dividiram em dois workshops que aconteceram simultaneamente:
um voltado somente para pregadores e o outro para quem é pregador-formador de
pregadores.
Nos primeiros workshops dos pregadores, Lázaro
Praxedes, abordou sobre o Querigma e a pregação trazendo o seu significado como
proclamação de uma mensagem que não é sua, mas que precisa ser anunciada, além
de ser um evento histórico salvífico é um anúncio de vida. O anúncio da vida de Jesus de Nazaré
ultrapassa o limite de tempo e espaço para abraçar a todos com o evento
histórico salvífico e anuncio de vida (paixão, morte e ressurreição) levando ao
ouvinte uma experiência pessoal com Cristo. Lázaro também abordou o objetivo do
Querigma, sua função e qual é o seu conteúdo.
No outro workshop, Maria Beatriz Vargas,
abordava com os formadores de pregadores sobre o Apoio pedagógico ao Formador:
A avaliação e a pedagogia de Jesus. A Pedagogia de Jesus se refere aos métodos,
técnicas e processos usados na aprendizagem que Jesus se utilizou para anunciar
seu Reino de Amor.
Ressaltando que os princípios de Jesus foram o
respeito e o amor e Ele sempre os promoveu e formou sobre eles com o objetivo
de gerar a transformação das pessoas possibilitando a ampliação da visão de
suas próprias vidas. Jesus sempre motivou a pessoa a ser melhor. Lembrando que
Jesus sabia manter relações interpessoais. Se interessava pela vida do outro.
Também abordou sobre o modo de avaliar o pregador: postura, roteiro, entre
outros, sendo que jamais deve comparar, desrespeitar ou até mesmo apenas
apontar os erros. Deve- se utilizar os mesmos princípios de Jesus.
Após um breve intervalo os workshops foram
retomados agora os formadores trocaram de público, Lázaro Praxedes agora com os
formadores de pregadores com o tema: Verbalização – Capítulo atualizado da
Apostila 2 abordando sobre a importância da postura e vestimenta para estar à
frente formando e pregando. A forma de falar diante dos variados públicos por
faixa etária. Também enfatizando ao cuidado com alguns gestos e manias que o
formador-pregador manifesta durante a formação e pregação. Uso do microfone,
tom, o cuidado com o uso contínuo da fala sempre no mesmo tom.
E Maria Beatriz Vargas, abordou o tema com os
pregadores: Eles saíram a pregar por toda a parte, agindo com eles o Senhor
enfatizando que a pregação gera a fé e a fé gera vida e ainda falando a
importância do auxílio do Espírito Santo ao pregador, porque é Ele quem
confirma a pregação com os sinais e carismas. Quando a palavra é pregada o
Espírito dá poder ao pregador. Poder é a autoridade delegada. Alguém nos
concede a autoridade, por nós mesmos não temos essa autoridade, mas Deus nos
confere esse poder.
Exortando que se a pregação não tiver sinais
significa que o pregador está pregando a si mesmo. Os sinais acompanham a
pregação. Ninguém pode sair dos nossos Grupos de Oração sem fazer uma
experiência com Deus e sair fortalecida.
Ainda alertando sobre o cuidado que temos que
ter com o Sagrado. Em muitos GO’s os carismas estão sendo banalizados. Ex: Dom
de Línguas. O Espírito nos faz falar em línguas compreendendo o querer de Deus.
O desejo do Espírito é que o Nome de Deus seja glorificado. O dom de Línguas é um
dom precioso, para edificação pessoal.
Maria Beatriz exortou a todos sobre a gritaria
na oração em línguas, pois existem pessoas que mal rezam em português já
começam a rezar em línguas, banalizando o dom.
Precisamos ensinar as pessoas a rezarem, não é
só rezar por nós mesmos. Temos que ajudar as pessoas a olharem para Jesus, para
que elas tenham uma experiência, sejam curadas. Por meio da pregação as pessoas
devem se apaixonar pelo Amor do Pai, devem crer e devem ser curadas espiritualmente,
emocionalmente, psicologicamente, nos relacionamentos e fisicamente.
Pregadores devem ensinar o povo a pedir perdão.
Perdão não é sentimento é decisão. Falta de perdão deixa as pessoas doentes,
amarguradas e tristes. Em nome de Jesus, “fulano”, eu te perdoo, tirando o peso
que estava em nós no coração de Deus. Peça perdão a Deus por ele, quando oramos
pelos inimigos é como carvões em brasas sobre a cabeça da pessoa, sendo o
Espírito Santo que está purificando a pessoa. Também temos que reconhecer e
pedir perdão quando somos nós quem ofendemos alguém.