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Esse capítulo faz uso de uma linguagem familiar para nos apontar caminhos possíveis para uma vida de virtudes. Inicia pedindo-nos que escutemos com atenção a instrução de um pai para que possamos adquirir a sabedoria.
O autor se utilizando como exemplo, alega ter tido uma vida feliz por ter guardado no coração os bons conselhos que um dia recebeu de seus pais. Desse modo, reafirma a graça que existe sob os pais que os tornam capazes de ter uma visão ampla acerca da vida, permitindo que eles apontem caminhos que sejam menos danosos para seus filhos.
Quantas vezes, após uma experiência ruim vivida pelos filhos, escutamos os pais dizerem a famosa frase: “eu te avisei” ou até mesmo: “filho que não escuta os pais quebram a cara”? Essas expressões sinalizam as consequências ruins de alguém que não soube ouvir.
Por outro lado, o autor apresenta a sabedoria como princípio para uma vida feliz, adquirida por aqueles que escutam e guardam no coração as instruções recebidas. Para além disso, afirma no versículo 13 que para adquirir a sabedoria é preciso disciplina: implica em orientar bem os nossos sentidos a partir daquilo que temos como verdade.
O caminho do sábio é feito com sacrifícios. Desse modo, evitar más companhias e caminhos tortuosos, guardar a boca e os ouvidos das conversas inadequadas, purificar os olhos, serão atitudes de quem abraçou a sabedoria. Não basta ouvir, é preciso praticar.
Por fim, o capítulo sugere que guardemos todas as instruções no coração, e que guardemos também o nosso coração porque é dele que provém a vida. Lembremos então daquela que por excelência soube ouvir e obedecer a Deus, que guardava todas as coisas no coração.
Que a virgem Maria nos auxilie na busca diária pela sabedoria e que os sinais desse dom em nós, seja um sim diário à vontade de Deus, como bem fez a nossa Mãe!
Antônio Jorge Silva e Jaciane Silva
Ministério para as Famílias – RCC Salvador
Grupo de Oração Aliança
